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domingo, 18 de setembro de 2011

AS EMPRESAS BRASILEIRAS ESTÃO PREPARADAS PARA O LUXO?

O mercado do luxo no Brasil está em franca expansão, mas o cenário futuro não é tão azul como os empresários imaginam. A classe média está adquirindo um poder de compra muito importante e, junto com o aumento do consumo vem o endividamento causado pela falta de cultura econômica em planejamento familiar.
Ainda que venham se beneficiando de uma situação econômica favorável, as grandes economias emergentes, como China, Brasil e Índia, devem ficar alertas para uma possível desaceleração brusca, segundo uma reportagem publicada pela revista britânica The Economist.
De acordo com a Economist, uma economia emergente tem a vantagem de poder usar ideias e tecnologias bem-sucedidas de países ricos para crescer. No entanto, quando atinge um nível de desenvolvimento próximo ao das economias avançadas, "precisa começar a inovar por conta própria".
De modo geral, é natural que após todo e qualquer crescimento econômico exista sempre uma pulsão de desaceleramento, como ocorreu na Europa Ocidental e nos Tigres Asiáticos. No Brasil, a presidenta Dilma já incorporou esse conceito e deliberadamente já vem nos avisando dessa possibilidade.
Nesse contexto, muitas empresas que cresceram explorando o mercado do Luxo agora devem investir em estratégias de fortalecimento da marca e de reorganização dos gastos.  Em minhas pesquisas realizadas pelo Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Pernambuco, encontramos alguns indícios de que dentro de um futuro muito próximo seremos afetados por uma fase de desacelerações que são frequentes, acompanhadas por crises. É um fenômeno natural das economias emergentes que apontam para um sinal de alerta.
Portanto, quem está completamente inserido no mercado de Luxo, antes de aumentar seus investimentos em projetos de expansão e conquista de novos mercados deve refletir seriamente sobre a necessidade de consolidar-se no seu core business e de fortalecer sua estrutura administrativa atual. Falo da ainda, da emergência de se adotar uma nova política administrativa de marketing, com vistas a conquistar excelência nas áreas básicas do luxo. Falo de reavaliar os processos de branding e de criar programas de fidelização e fortalecimento de Identidade de Marca, estendendo serviços de pós de venda e da busca de novas linhas de produtos que possam diminuir os custos de produção e aumentar a margem do lucro.

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