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quinta-feira, 3 de março de 2011

Publicidade e a Neurociência

Há estudos relevantes em neurociência que demonstram, por exemplo, que algumas pessoas não escolhem um refrigerante baseadas apenas no sabor. Elas escolhem aquilo que fala mais alto a uma região do cérebro chamada córtex pré-frontal medial, ligada à fidelidade’.

Sandra Blakeslee escreve para o ‘The New York Times’: Conhecer a marca de um produto pode influenciar a preferência de uma pessoa ao acionar circuitos cerebrais relacionados com a memória, a tomada de decisão e a auto-imagem.Quando os pesquisadores monitoraram imagens do cérebro de 67 pessoas que experimentaram amostras não identificadas de Coca-Cola e Pepsi, cada refrigerante ativou a região do cérebro associada à sensação de recompensa.


No entanto, quando as mesmas pessoas passaram a saber de antemão que refrigerante estavam bebendo, a atividade de outra área cerebral, ligada à fidelidade, sobrepujou as preferências demonstradas no primeiro teste. Três em cada quatro participantes disseram preferir Coca-Cola.

’O estudo mostrou algumas pessoas não escolhem um refrigerante baseadas apenas no sabor. Elas escolhem aquilo que fala mais alto a uma região do cérebro chamada córtex pré-frontal medial, ligada à fidelidade’, disse o coordenador do estudo, Read Montague, do Baylor College of Medicine.
A pesquisa, publicada na revista científica ‘Neuron’, é a primeira a investigar como mensagens culturais penetram no cérebro e moldam preferências pessoais. Ela tem sido amplamente discutida por neurocientistas e publicitários, bem como por pessoas preocupadas com o poder da propaganda.


A matéria na integra encontra-se no web site: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=22532

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